Herdou do pai o gosto pela comunicação. Desde cedo, sentada ao lado do pai, foi acompanhando os programas informativos da Televisão de Moçambique (TVM). As primeiras referências na área foram Momed Galibo, Hermínia Machel e Isabel Archer. Até hoje, recorda-se de algumas apresentações daqueles comunicadores.
Por isso e muito mais, Maria de Lurdes interrompeu a 11.ª classe para cursar jornalismo. Aos 19 anos, começou a estagiar na redacção deste semanário. Passados nove anos, vestindo a camisola do domingo, confessa-se moldada pelo jornalismo, apaixonada pelas artes – durante largos anos foi repórter afecta à secção de Artes & Letras – está, entretanto, a escrever para a secção Política.
Dona de um sorriso fácil e extremamente alegre, Maria de Lurdes orgulha-se das suas origens. Carrega o bairro Trevo (na província de Maputo) no coração e justifica: “A minha mãe conta que sentiu contracções fortes durante a madrugada e teve de fazer o parto sozinha no seu quarto”. Por isso, o seu cordão umbilical está literalmente no “Trevo”.
Maria, o que é para si ser jornalista do semanário domingo?
Para mim é um privilégio e uma experiência incríveis. A Maria que sou hoje é fruto do jornal domingo. Aqui encontrei grandes profissionias e alguns ídolos, com grande bagagem, que foram a minha base de apoio, pois foi a partir deles que fui acompanhando e assimilando os segredos da profissão. E continuo aprendendo até hoje. Esta redacção é uma verdadeira escola para quem quer escrever bem, pois temos profissionais com tarimba. Leia mais…
TEXTO DE LUÍSA JORGE
luísa.jorge@snoticicas.co.mz