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“Reflecte” avalia seu desempenho

Por admin

“Reflecte”, um grupo de comunidades do distrito da Manhiça, que se empenha em disseminar mensagens de forma que os seus problemas encontrem soluções para a melhora da 

sua própria vida, reuniu, recentemente, cerca  30 pessoas representando vários círculos do distrito numa das estâncias turísticas localizada na Praia do Bilene, para trocar experiências.

Maria Aduzinda de Almeida, directora executiva da Associação das Mulheres Desfavorecidas da Indústria Açucareira (AMODEIA), referiu que “estamos com os líderes, facilitadores e participantes dos círculos do “Reflecte”, e creio que as várias experiências que foram trazidas aqui estão a ter resultados nas comunidades”.

Por seu turno, Edgar Langa, Oficial de Educação na AMODEIA, revelou que existem ganhos com este programa, sendo que o seu efeito reflecte-se na mudança de mentalidade das várias comunidades do distrito da Manhiça.

“Agora estamos mais a trabalhar com estes representantes das comunidades no sentido de puderem desenvolver suas actividades de rendimento”, acrescentou a fonte. A título de exemplo, o interlocutor referiu-se à forma como em conjunto as comunidades podem conseguir capitalizar os Fundos de Desenvolvimento Distrital.

“Com um desenho de projectos fiáveis e sustentáveis estes grupos podem aceder aos fundos”, disse Edgar Langa.

Já Alberto Fumo da Ationaid em Marracuane destacou o facto de o projecto incidir mais na educação da rapariga.

“Vive-se uma situação em que as raparigas fogem da Escola por gravidez precoce. Estamos a trabalhar com as famílias no sentido de não aceitarem casamentos prematuros. Esta situação tem reflexos na vida futura da rapariga”, sublinhou.

Os resultados do trabalho da associação são considerados positivos por Inocência António, facilitadora no município da Manhiça, que revelou que “estou a trabalhar com 37 pessoas, dentre as quais velhas. Elas já sentem a necessidade de mandar as suas filhas ou netas à  escola. Ao mesmo tempo, sensibilizamos estas pessoas a denunciarem situações de violência doméstica”, disse a terminar

Refira-se que esta agremiação, que se tem dedicado a assuntos de violência contra a rapariga, desenvolve este programa há quatro anos.

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