O réu acaba de afirmar que acima de 100 embarcações pescavam ilegalmente nas aguas territoriais moçambicanas.
Respondendo às perguntas do Ministério Público, o réu disse que os estudos de viabilidade realizados apontavam para a necessidade de uma intervenção urgente, citando decisões tomadas pelo Comando Conjunto sob liderança do Ministério da Defesa.
Com efeito, foi criada a Ematum que, para além da pesca de atum, teria a missão de fiscalizar a movimentação de embarcações de pesca ilegal nas águas territoriais moçambicanas.
As actividades de inteligência envolveriam a Emopesca, ligada ao Ministério das Pescas.
“Tínhamos que buscar informações relevantes no âmbito das ameaças. Ter a capacidade de aferir o que se estava a passar no mar”, afirmou.