O réu acaba de afirmar que para qualquer os funcionários do SISE carecem de autorização superior, sendo ele na qualidade de director geral da instituição precisava de aval do Presidente da República. “Tínhamos funcionários que eram empresários.
O Mutota pediu e foi autorizado e fez parceria com minha esposa”, afirmou.
O réu acrescentou ter havido um outro funcionário que pretendia fazer parceria, mas preferiu abdicar do negócio. “A minha esposa antes de se casar comigo já era empresária e eu disse que não se ia me imiscuir nos negócios dela. Na nossa família é assim. Ela nunca interferiu nas minhas actividades. A nossa relação construiu-se assim. Ela é que está mais abalizada nos negócios. Só sei fazer segurança do Estado” , disse, negando ter tido uma relação empresarial com Cipriano Mutota.
