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DÍVIDAS NÃO DECLARADAS: Ndambi e Bruno e as dezenas de “não”

Por Idnórcio Muchanga

O Fotos de Inácio Pereira julgamento do primeiro dossier referente à constituição das dívidas não declaradas baseia-se em material documental de prova produzida nos últimos anos, parte do qual extraído de computadores e telemóveis dos próprios réus.

Acredita-se que deste julgamento será extraído material probatório para reforçar os processos autónomos, a serem julgados a posterior, e que se relacionam com a forma como as garantias soberanas foram emitidas e como um projecto inicialmente avaliado em cerca de 300 milhões de dólares chegou a 2,2 biliões de dólares.

Conforme tem sido demonstrado pelo juiz Efigénio Baptista, foi durante a instrução do processo agora em julgamento que se recolheu os telemóveis, computadores e iPad dos agora réus para extrair fotografias e correspondência electrónica que expõem partes da trajectória do caso.

Para além desta informação, o processo é composto por documentos produzidos nas sessões de interrogatório feitos pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), por um juiz de instrução criminal e um magistrado do Ministério Público.

De igual modo, neste processo estão vertidos vários requerimentos elaborados pela defesa dos réus e despachos produzidos pelas diferentes instâncias judiciais, incluindo o Tribunal Superior de Recurso e Tribunal Supremo, para além do material que está a ser produzido nestes primeiros dias do julgamento. É com base neste arcaboiço documental que o tribunal se sustenta para o interrogatório sobre um caso cujos primeiros passos foram dados em 2011, quando os co-réus até aqui ouvidos teriam iniciado démarches para montar um projecto de protecção da Zona Económica Especial de Moçambique (ZEEM). Leia mais…

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