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AOS MOÇAMBICANOS NA DIÁSPORA: Nyusi pede trabalho árduo e união

Por Idnórcio Muchanga

O Presidente da República, Filipe Nyusi, considera que não existem soluções instantâneas, nem mágicas para fazer face aos problemas que apoquentam o país; elas virão do trabalho árduo, da capacidade dos moçambicanos se unirem e superar tais desafios.

O Chefe do Estado fez este pronunciamento, esta tarde em Maputo, ao receber, no Palácio da Ponta Vermelha, os representantes da comunidade moçambicana que vive na diáspora que o foi saudar por ocasião do fim do ano.

Na ocasião, Nyusi frisou que o país está empenhado na edificação de uma paz efectiva, não obstante alguns focos de insegurança no Norte e Centro de Moçambique.

Para o Presidente da República, a assinatura do Acordos de Cessação Definitiva das Hostilidades Militares e do Acordo de Paz e Reconciliação pelo Governo e pela Renamo, em Agosto, transmitiram um clima de confiança aos investidores, o que se reflectiu positivamente na economia.

Lamentavelmente, registam-se assassinatos e destruição de bens e infra-estruturas no norte de Cabo Delgado. Grupos de alguns moçambicanos e estrangeiros, sem rosto e cobardes, atentam contra a nossa soberania e roubam o direito humano, que é o direito à vida aos nossos concidadãos. Na zona centro grupos localizados realizam ataques ainda sem voz dos seus motivos num gesto de cobardia total, denunciou.

Contudo, o Chefe de Estado garantiu que as Forças de Defesa e Segurança têm estado a dar o seu máximo em defesa das populações e da soberania nacional.

Assegurou que o Governo continuará a dar o seu máximo com vista a repor a segurança e estabilidade, condição indispensável para o desenvolvimento do país.

O povo moçambicano já não olha para o Governo como simples solução dos seus problemas, mas um agente activo dinamizador e criador de condições básicas para sua a realização, disse.

Enquanto isso, o representante dos moçambicanos na diáspora, Salomão Mausse, perspectiva que o ano de 2020 será de boas práticas económicas para o país.

Não obstante alimentar a esperança pelos melhores dias, os moçambicanos na diáspora estão conscientes que o país continua cercado por desafios que ameaçam os esforços de implementação de programas de desenvolvimento acelerado.

Gostaria de deixar aqui expressa a nossa profunda solidariedade com os nossos compatriotas residentes na província de Cabo Delgado que neste momento são vítimas de acções macabras perpetradas pelos malfeitores. Queremos deixar aqui o nosso repúdio às actividades dessas pessoas que não têm poupado a vida de pessoas inocentes,frisou Mausse.

 

 

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