Era tarde de sexta-feira. Saí da redacção para o sector fotográfico e chamei por Inácio Pereira. Disse-o que iríamos entrevistar, naquela mesma tarde, Otis, saxofonista moçambicano radicado em Portugal.
Duas horas depois, liguei para Otis a reconfirmar a entrevista. Do outro lado da linha, ouvia- -se: “Olha, eu estou aqui perto do Ibavet. Entretanto, não tenho transporte. Não sei se preferem que a gente converse aqui em casa ou saímos para um local por indicar”.
Respondi que essa decisão ficaria para depois, quando estivéssemos juntos. Chegados ao local, Otis sugeriu que poderíamos ir a um café: “Têm algum de preferência? Eu sou tradicionalista. Se não se importarem podemos ir ao Piri-Piri. Gosto imenso daquele lugar”. Lá fomos e pusemos a conversa em dia. Aliás, à nossa entrada, começaram as saudações daqueles que o conhecem e olhares atentos dos que o viam pela primeira vez. Leia mais…
Texto de Frederico Jamisse
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