Ainda não há dinheiro para a reconstrução das infra-estruturas destruídas pelos ciclones Idai e Kenneth porque a comunidade doadora internacional diz que só vai libertar os fundos (um bilião e trezentos milhões de dólares) depois de ver e aprovar os projectos concretos de estradas, escolas, hospitais, regadios, habitações, entre outros, que devem ser refeitos.
Passados seis meses, tudo o que o Gabinete de Reconstrução Pós-Idai e Kenneth tem nos seus cofres são papéis com os registos das promessas e contabiliza um punhado de obras paliativas feitas um pouco por todas as áreas afectadas para minimizar o drama da população.
A este propósito, o nosso jornal entrevistou Francisco Pereira, director daquele gabinete, que assegurou que os ministérios estão a “correr” para satisfazer os condicionalismos técnicos e burocráticos emanados pelos doadores e pela legislação nacional. Eis os principais excertos dessa longa entrevista.
Moçambique pediu 3,2 biliões de dólares e os doadores prometeram 1,3 biliões. Esse resultado foi positivo. Porquê? Leia mais…
Texto de Jorge Rungo
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