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DICAS DA VOVÓ: Eles desaparecem aos poucos por causa de “catorzinhas”

Por Idnórcio Muchanga

Vovó Regina Arnaça, de Nhamatanda

Foi assim como aconteceu comigo. O meu marido, com quem tenho 9 filhos, foi tirando peça por peça de casa. Ele faz negócio de venda de cabritos em Buzi (Sofala). Deixou-me aqui em Nhamatanda (Sofala), pois se engraçou por uma catorzinha lá. Foi me largando sem que eu descobrisse. Quando dei por mim, já não estava em casa. Fugiu certa noite, para sempre”. Este é o grito da vovó Regina Arnaça, natural de Nhamatanda, lançado aqui no jornal domingo. O seu lar foi precipício abaixo; perdeu-o para uma menina, com idade para ser sua neta. Haja saúde para suportar esta dor… A verdade é que a vovó Regina sofre de hipertensão arterial, decorrente deste stress. Olhe só que stress…

Por este motivo, ela alertou a todas as mulheres para que fiquem atentas aos maridos. “Vejam se não desaparecem peças de roupa; se o seu comportamento em casa não mudou… alguns homens se comportam como malucos…”, considerou.

De qualquer modo, contou que no seu caso o apoio da sograria foi deveras confortante. Por exemplo, a família do fujão pressionou-o de forma que construa uma infra-estrutura habitacional condigna para esta vovó sofrida, como forma de minorar o sofrimento. Mas, conforme disse, até hoje nem água vem nem água vai.

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