É simplesmente um banco de areia localizado em pleno mar de Malaca, na divisa entre a Malásia e a Singapura. Não tem sombra, bar, cadeiras, mesas, comes e bebes. Nada. Mesmo assim, o local atrai turistas de todo o mundo que para ali se deslocam com a finalidade de se deixarem fotografar. Apenas isso. É que, de outro modo, as fotos que ali são captadas só seriam possíveis em estúdios com tecnologia avançada e um complexo trabalho de edição.
“O turismo é uma indústria de venda de sonhos, ilusões… fantasias”, é o que defende a maior parte dos operadores deste ramo e é o mesmo que o governo malaio leva ao pé da letra quando o assunto é turismo de sol e mar, como sói chamar-se.
O “Espelho do Céu”, ou melhor, “Sky Mirror”, é um flagrante exemplo de como o turismo pode mudar por completo a trajectória económica e social de um país ao atrair para si multidões de pessoas que viajam de um continente para outro e se deixam espantar por um produto imaterial.
Aquele banco de areia só é acessível por via marítima, numa viagem de pouco menos de 20 minutos de barco, a partir do cais de Sasaran Beach, localizado a 3,2 quilómetros (1,74 milhas náuticas) da costa do distrito de Kuala Selangor, um pouco a Norte da capital Luala Lampur. Leia mais…
Texto de Jorge Rungo
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