Diversas organizações internacionais que observaram as sextas eleiçoes gerais de 15 de Outubro emitiram esta manhã em Maputo, as suas declarações preliminares sobre como é que decorreu o escrutínio. No cômputo geral consideram que a votação foi pacífica, ordeira e congratulam os moçambicanos pela afluência massiva às urnas.
Sanchez Amor, Chefe da missão dos observadores da União Europeia, avaliou a execução das operações de votação como boa em todas as mesas observadas por esta organização e descreveu o processo como calmo, ordeiro e pacífico. Destacou também a presença de delegados de candidatura dos partidos Frelimo, Renamo e MDM, em 99 por cento, 81 por cento e 42 por cento, respetivamente
Sanchez apela aos representantes e aos candidatos de diferentes formações políticas que aguardem a publicação de resultados com calma e serenidade: “Exortamos também os partidos políticos a respeitar os prazos e os canais estabelecidos pela lei para a submissão de quaisquer contenciosos eleitorais”.
José Manuel Garcia, da delegação do Parlamento Europeu, destacou que o processo eleitoral decorreu num ambiente livre, transparente e inclusivo e de rejeição da violência e apelou aos concorrentes para que garantam a continuidade da paz no âmbito do espírito do Acordo de Paz e Reconciliação de 6 de Agosto último.
Por seu turno, o Chefe da Missão de Observação Eleitoral da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC), Oppah Muchinguri considera que as eleições foram caracterizadas pela afluência massiva dos eleitores às urnas e congratula os órgãos eleitorais pela organização bem sucedida do processo eleitoral, bem como ao povo moçambicano que exerceu o seu dever cívico.
Por sua vez, o Fórum das Comissões Eleitorais dos Países da SADC refere que durante as eleições foram levantadas várias inquietações que no entender de alguns concorrentes teriam beliscado o processo eleitoral.
Sublinha que, entre várias constatações, a missão aferiu que o período eleitoral foi pacífico,salvo incidentes isolados de violência reportados pouco antes da votação.
A Missão de Observação Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa exorta a todas as forças políticas que concorreram nestas eleiçoes a seguir o exemplo da população e contribuam para o ambiente de tranquilidade no aguardo dos resultados e aceitando-os ou recorrendo aos procedimentos legais previstos, na apresentação de eventuais reclamações dos contenciosos eleitorais.