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Finalmente, pronta para sair do papel

Por admin

A população do distrito de Mocuba e potenciais investidores nacionais e estrangeiros aguardam desde Maio de 2014 pela materialização da Zona Económica Especial (ZEE) e da Zona Franca Industrial (ZFI) que foram sendo adiadas por atrasos na decisão sobre onde deviam ser construídos os empreendimentos afins, falta de água, má qualidade da energia e espectro de guerra. 

A ZEE de Mocuba foi desenhada para ocupar 10.727 quilómetros quadrados e tem alimentado o sonho da população local de ver surgirem postos de trabalho e emergirem sinais de desenvolvimento até aqui adiados. Quando o projecto foi aprovado pelo Conselho de Ministros, em 2014, foi dito quer a ideia era de se estabelecer também uma Zona Franca Industrial (ZFI) nos 19 hectares que perfaziam a então Têxtil de Mocuba – Empresa Estatal (EE), tudo com a finalidade de atrair investimentos.

A ZFI serviria para acolher potenciais investidores interessados em dar vida à extinta Têxtil de Mocuba e a outros que pretendessem montar projectos similares beneficiando de incentivos fiscais. Na verdade, a ZFI seria uma isca para atrair iniciativas agrárias e de processamento capazes de gerar algo em torno de dois mil empregos directos. Soou tão bem saber disso porque tanto a Zambézia como a vizinha província de Nampula ainda são os pontos do país que concentram o maior número de ZONA ECONÓMICA ESPECIAL DE MOCUBA Finalmente, pronta para sair do papel jovens carentes de emprego formal e devotos a reverter a situação a favor do desenvolvimento local e do país como um todo. Aliás, se a ZEE e a ZFI saíssem do papel, se faria jus ao “lema” inventado em Mocuba e que é assumido com um extraordinário orgulho, segundo o qual ali “os caminhos se cruzam e Moçambique se abraça”, com direito a uma espécie de memorial que sustenta essa ideia. Leia mais…

Jorge Rungo

jorge.rungo@snoticicas.co.mz

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