Uma chuva miúda, persistente, mais vigorosa quando o Sumo Pontífice se aproximava do local de culto, o Estádio Nacional do Zimpeto, invadia almas ali presentes, mas sem arrebatá-las.
Como mais tarde sublinharia o Papa Francisco, tal chuva foi uma torrente de água benta que apesar de gélida, encantava fiéis provenientes de todo um país- e também da região Austral e do resto do mundo – que não arredavam pé, celebrando um momento considerado único pela maioria dos fiéis.
O ambiente multicolor e festivo da oração e exaltação de Deus omnipontente, omnipresente e que conferiu a mesma origem a toda a humanidade, como bem sublinhou Papa Francisco na homilia era vibrante desde as primeiras horas da manhã.
Fiéis de Moçambique inteiro, dos países vizinhos e de vários cantos do mundo desafiaram a chuva e mostraram que aquele recinto desportivo era demasiado pequeno para uma multidão sedenta da mensagem do Sumo Pontífice, um franciscano famoso por viver dos mais nobres princípios de santidade e humildade.
Línguas diversas eram audíveis, expondo uma diversidade cultural como há muito não se via e revelando Moçambique aos olhos do mundo, um pais que era centro de gravidade e ao mesmo tempo ponto de rebatimento da esperança, paz e reconciliação. Leia mais…