Apenas um em cada quatro moçambicanos usa sistemas de saneamento melhorado. Na área urbana da cidade de Maputo, por exemplo, ainda está em uso uma rede pública de esgotos obsoleta, concebida antes de 1975, e destinada a atender uma demanda de 200 mil habitantes.
Hoje, com pouco mais de um milhão de habitantes, a capital só agora se prepara para redimensionar a sua estrutura de esgoto e tratamento de lamas fecais, acção que contempla um raio maior de atendimento das necessidades urbanas, devendo abarcar a periferia do centro urbano.
A Estação de Tratamento de Águas Residuais de Infulene não está em condições quando já se apela para a construção de uma nova visando a elevação da capacidade de tratamento de lamas fecais.
Estávamos apenas a enumerar alguns exemplos quando persistem ainda desigualdades flagrantes nos serviços de abastecimento de água e saneamento entre as pessoas que vivem nas zonas rurais e as que habitam nas zonas urbanas. Leia mais…
TEXTO DE BENTO VENÂNCIO
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