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Quando o patrocinador ofusca o dono da obra

Por Idnórcio Muchanga

Bula-Bula vive pelas bandas de Boquisso e tem a mania de usar a circular, que vai dar à Matola-Gare. Não é por ter o tanque sempre cheio de combustível, mas sente que é preferível gastar mais combustível do que o tempo nas viagens de ida e volta do seu ganha-pão.

Há dias, um conhecido vindo duma província pediu boleia. Envergonhado por causa da viatura que usa, Bula-Bula acabou aceitando e, para divertir o hóspede, foi dizendo. “Estamos a passar pela rotunda que vai dar ao bairro Magoanine C (Matendene), a seguir é a que vai dar a CMC e ao aeroporto de Mavalane… esta chama-se rotunda de Albasine…” Sim, sim, ia respondendo o hóspede, sem, no entanto, ter conseguido colocar o problema que o apoquentava.

Depois das bombas de combustível, veio a rotunda que vai dar a Marracuene e, a seguir, uma ponte pedonal com cores ferroviárias. Bula-Bula disse: esta ponte neste bairro chama-se de Nyusi, mas, na verdade, é de Chiango. O hóspede recordou-se das razões que levaram à sua edificação num prazo recorde de menos de 45 dias.  Leia mais…

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