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Modernização: o novo desafio dos museus

Por Idnórcio Muchanga

São lugares de aprendizagem. Guardiões da história de arte, etnografia, antropologia, da natureza, das nações… da humanidade. Os museus enriquecem o intelecto e saciam a alma.

Todavia, numa época em que as pessoas têm várias opções de acesso à informação, visitá-los tende a ser prática de quem tem interesses académicos.

É tarde de Julho. domingo visita os museus da História Natural, da Moeda e da Geologia que retratam, respectivamente, a fauna e flora; as trocas comerciais e sua evolução; e o património geológico-mineiro de Moçambique.

Há visitantes nacionais. A maior parte são estudantes, sobretudo, do ensino superior. Alguns adultos acompanham crianças para contemplar e aprender o conteúdo dos museus.

Geologia

O Museu Nacional de Geologia, que herdou o património do extinto Museu Geológico Freire de Andrade, fundado em 1940, tem duas secções – Geologia e Indústria –, cada uma delas com subsecções.

O museu adquire, regista, investiga, documenta, conserva, expõe e divulga espécimes consideradas património geológico mineral de Moçambique. Muito visitado por estudantes, também ressente-se da escassez de elementos tecnológicos.

Dino Milice, director do Museu, diz que há quatro anos tem um ecrã para a projecção de vídeos sobre a geologia, focalizada na paleontologia. Entretanto, “avariou recentemente. Estamos a tentar resolver o assunto”.

Os vídeos, conforme conta, são sobre a geologia e os trabalhos de investigação paleontológica. Mostram geólogos moçambicanos e estrangeiros que participaram do projecto PalNiassa, que permitiu a descoberta de fósseis de “dicinodontes”, antepassados distantes dos mamíferos, com 250 milhões de anos. Leia mais…

Texto de Maria de lurdes Cossa

malu.cossa@snoticicas.co.mz

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