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UM PASSO IMPORTANTE

Por admin

Benedito Guimimo é presidente do Município de Inhambane e integra a Comissão de Honra da Comissão Instaladora, com figuras como Verónica Macamo Ndlovo, Yolanda Cintura, 

Basílio Muhate e Amélia Franklim, emprestadas à política para contribuir no propósito de desenvolver o futebol feminino.

Guimimo diz mesmo que “esperamos uma Comissão produtiva, cujo trabalho resulte em melhorias significativas em termos de quantidade e qualidade de atletas, porque precisamos muito”.

Já Feizal Sidat, presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), entende que a criação da Liga será um passo importante porque o futebol feminino em Moçambique ainda é recreativo.

– Esperamos que com esta Comissão criem-se bases para profissionalizarmos o futebol feminino. Gostaríamos que houvesse integração das actuais equipas nos clubes, observa Sidat.

O dirigente da FMF refere ainda que “nós vamos exigir formação dos agentes de futebol, desde árbitros, gestores e técnicos, o que é fundamental para o crescimento da modalidade”.

Manifesta optimismo no futuro porque, conforme justifica, há muita gente com vontade de desenvolver o futebol feminino, sendo a presença de equipas nos campeonatos nacionais indicador disso.

– Hoje registamos com agrado muitas solicitações de equipas para tomar parte no campeonato nacional, e só por razões de logística da prova limitamos o número de participantes. Mas temos muitas equipas de todas províncias, o que infelizmente não acontece nos campeonatos nacionais de juniores e juvenis.

 António Mungambe, director geral do Instituto Nacional do Desporto (INADE), defende que a inserção da mulher no desporto moçambicano está consolidada, atestando isso os resultados internacionais que Moçambique tem conquistado.

– Quando falamos de conquistas internacionais de Moçambique em campeonatos do Mundo ou continentais, associamos essas vitórias à mulher, por isso estamos seguros que no futebol também podemos lograr conquistar resultados que nos orgulhem.

Conclui que o Governo continuará disponível a prestar o devido apoio “dentro das nossas atribuições e capacidades próprias”.

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