Entre 14.500 e 19 mil pessoas residentes nas zonas peri-urbanas de Maputo e Matola recorrem, diariamente, ao comboio para se deslocarem de e para o centro da capital do país. Este número representa um crescimento de 18 por cento, segundo Emídio Bata, chefe do serviço de transporte de passageiros, na empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).
Com base na média dos últimos cinco anos, a empresa Caminhos de Ferro está a transportar cerca de 5.130 mil passageiros por ano, tendo o pico sido registado em 2018 ao ser alcançada a cifra de seis milhões de pessoas.
Os comboios urbanos, que representam a maior fasquia, transportam por dia entre 11 e 12 mil passageiros, metade entrando na estação central nas primeiras horas do dia e a outra parte saindo da cidade no período da tarde, altura em que a maior parte das pessoas regressa às suas zonas habitacionais.
TRANSPORTE URBANO
A empresa vinha realizando o serviço urbano de transporte de passageiros, mas, em 2002, a actividade foi suspensa devido à exiguidade de carruagens e à degradação de outros equipamentos.
Em 2005, foi criada capacidade em termos de meios circulantes e reactivou-se um serviço que nos últimos anos vem provando a sua utilidade para o chamado transporte de massas. No processo de reactivação, o serviço estendia-se para troços curtos, nomeadamente Marracuene, cerca de trinta e poucos quilómetros do centro da capital, assim como para Matola-Gare, na autarquia da Matola, devido à escassez de meios. Leia mais…
Texto de Benjamim Wilson