O especialista em informática forense Dilip Samji ministra, amanhã, em Maputo, uma formação sobre crimes cibernéticos que tendem a aumentar, gradualmente, no mundo e particularmente em Moçambique.
Dilip lidera uma equipa de investigação na área de Informática Forense (Digital Forensics) que trabalha com questões ligadas a fraudes por e-mail, financeira digital, aplicações e códigos maliciosos, crimes cibernéticos, roubos de informações e base de dados corporativos, acessos não autorizados por funcionários e hackers. Na área de consultoria providencia assistência em Informática Forense, conhecido como E-discovery, E-evidence para advogados e juízes em casos de litígios civis e criminais.
O curso cobrirá técnicas de investigação digital no sector público e privado nomeadamente introdução a perícia da informática Forense Digital, técnicas de investigação no sector público-privado, processo forense e técnicas de colecta de evidência digital (telefones celulares, computadores, laptop e não só), técnicas de gravação de arquivos (residentes e não residentes), entre outros cursos.
Dilip Samji é mestrado em Segurança de Sistemas de Informação, Segurança Cibernética pela Charles Sturt University (Sydney-Autrália).
De referir que, no ano passado, o Ministério de Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional, aprovou vários instrumentos que regulam as Tecnologias de Informação e Comunicação em Moçambique. A provação das leis visava proporcionar um ambiente seguro no uso da internet.
Segundo Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique (ARECOM) emitiu um alerta de fraudes que foram detectadas na cidade de Chimoio, província de Manica, casos de uso da SIM Box, um dispositivo que hospeda cartões SIM (Módulo de Identificação do Subscritor) e com a ajuda da qual se tem praticado fraudes nas chamadas telefónicas. A RECOM em coordenação com as operadoras e outras instituições, está, neste momento, a desenvolver acções para estancar estas práticas e responsabilizar os infratores.