Os contratos de construção de estradas passarão a vigorar muito para além do período de execução como forma de assegurar que as empresas concessionárias sejam responsabilizadas por eventuais problemas de qualidade nas obras.
A intenção foi manifestada sexta-feira, em Maputo, pelo Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine.
Falando na Reunião Anual de Revisão Conjunta do Programa Integrado do Sector de Estradas (PRISE), João Machatine referiu que o prazo dos contratos pode ser estendido entre um e cinco anos de manutenção, dependendo das características do empreendimento.
Com esta medida, o sector pretende assegurar que os empreiteiros passem a ser responsabilizados em caso de descoberta de anomalias de construção.
Com esta medida, conforme destacou, o sector está convicto que passará a ter estradas de melhor qualidade, ao contrário do que actualmente acontece em que pouco tempo depois da conclusão as obras apresentam-se com defeitos.