Alunos de algumas escolas da cidade de Maputo e do distrito de Matutuíne, filhos de funcionários da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) visitaram ontem, sábado, dia 1 de Junho, a Reserva Especial de Maputo (REM), no âmbito do Dia Internacional da Criança e da celebração dos oito anos da criação da ANAC.
O objectivo da visita era permitir que as crianças tivessem consciência sobre a gestão e conservação do meio ambiente.
O ecologista Rodolfo Cumbane disse que as crianças devem gostar de animais e da natureza. “Não importa o tamanho do animal. As crianças não podem fugir de um animal que precisa de abrigo. Devem aprender a conviver com ele”.
Antes do início da visita, os visitantes foram divididos em dois grupos e tiveram algumas instruções sobre a segurança no interior da reserva. Na ocasião, as crianças foram instruídas a escrever os nomes dos animais sempre que os vissem.
As crianças foram orientadas para não provocarem barulho durante a excursão, visto que alguns animais agitam-se quando ouvem ruído.
Todos os presentes foram interditos de descer do carro, assim como não deveriam atirar lixo em locais impróprios.
Quando iniciou o passeio, as crianças viram gazelas, zebras, boi-cavalo e piva. Foi impressionante estar em contacto com os animais e vê-los a correr de um lado para o outro.
Na ocasião, o director geral da ANAC, Mateus Muthemba, disse que a realização do evento tinha como objectivo consciencializar as crianças e a comunidade, em geral, sobre a importância da biodiversidade e protecção da natureza.
“Pensamos em convidar as crianças porque temos a consciência de que é de pequeno que se torce o pepino e nós acreditamos que a exposição da pequenada a este ambiente é agradável assim como é uma aprendizagem”, afirmou Muthemba.
O director da ANAC disse ainda que muitas pessoas que hoje trabalham na área da biodiversidade tiveram experiências de visitas aos locais, durante a infância e outros foram influenciados pelos seus pais/encarregados de educação.
“Por isso acreditamos que colocando estas crianças à exposição da natureza teremos uma geração futura promissora, que tenha estima pelo ecossistema”.
Texto de Idnórcio Muchanga