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Não há paz… na rua da paz!

Por Idnórcio Muchanga

4 de Outubro é dia da paz. Dia do Acordo Geral da Paz. 4 de Outubro é também o nome da rua que liga “Benfica” à “Cadeia da Machava”. Devia ser uma rua tranquila, uma via de paz… mas não é e nem tem como ser.

Quem por ali circula –como Bula-Bula o faz todo o santo dia –sabe o que é aquele tormento. Sofrimento que dura há anos. Andar de “my love” já é um teste à saúde mental de uma pessoa; agora imagina um “my love” num mar tortuoso, uma tempestade no meio das águas já de per si nervosas… é um terror autêntico. É essa a experiência diária de quem usa a Av. 4 de Outubro…

A distância que separa o terminal da Zona Verde e o Benfica é relativamente curta. De carro, faz-se em dois, três minutos. Aliás, devia se fazer nesse lapso de tempo, mas as condições da estrada são terríveis… ali a meio do caminho, há umas crateras residentes. Estão ali há tempos. Fazem mossa nos carros e na paciência de quem por ali circula.

Nas manhãs e no fim do dia é um vê se te avias. Dança-se. Cria-se ali uma confusão. O tráfego fica condicionado e perde-se tempo, muito tempo mesmo. Não se sabe bem o que as autoridades municipais pensam do assunto, mas a coisa é mesmo séria…

Tão séria que agora, para além dos buracos, há uns tipos –que até fazem um jeitinho –que colocam areia e pedra naquelas crateras dando um pouco de “conforto” para os condutores e passageiros que diariamente têm de vencer aqueles obstáculos.

Os tais sujeitos metem mãos à obra logo às primeiras horas da manhã e depois cobram umas alvíssaras aos condutores; mais ou menos tipo portagem “informal”. Há quem atire umas moedinhas, mas outros fazem ouvidos de mercador e devem pensar: “que diabos, pago impostos para ter estradas em condições”.

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