A parceria anunciada entre Sony e Microsoft prevê que a dona da PlayStation use o serviço de cloud da dona da Xbox para fazer streaming de jogos e conteúdos. Apesar de ainda não terem sido revelados os contornos específicos do acordo, os mercados reagiram bem, com as acções de ambas as empresas a subirem.
Para a Sony, esta será uma forma de revitalizar o interesse dos jogadores, numa altura em que os rumores apontam para o surgimento de uma nova versão da PlayStation para 2020.
Do lado da Microsoft, esta parceria será uma forma de aumentar o negócio da plataforma Azure na cloud e rivalizar com o Amazon Web Services. Recorde-se que a Amazon investiu forte no streaming de jogos com a aquisição do Twitch por mil milhões de dólares.
Este acordo entre Sony e Microsoft também prevê a colaboração de ambas as empresas no desenvolvimento de chips de sensores de imagem que usem a solução de Inteligência Artificial da Microsoft. Também sobre esta vertente do acordo não foram revelados pormenores, apenas a intenção de “proporcionar experiências de IA altamente intuitivas e user-friendly”.
Actualmente, as câmaras inteligentes são usadas, por exemplo, para detectar itens defeituosos nas linhas de produção, com maior precisão do que conseguem os inspectores humanos.
A tecnologia da Microsoft para reconhecimento de imagens e de entendimento de linguagem rivaliza com as soluções mais conhecidas da Alphabet, mas é focada apenas no mercado empresarial. A Sony, por sua vez, tem um grande catálogo de produtos destinados ao consumo.
Lenovo prepara ThinkPad
com ecrã que se dobra
Lenovo aproveitou a conferência Accelerate na Forida para mostrar o protótipo de um portátil com ecrã que se dobra. O dispositivo ainda não tem nome oficial, mas deve fazer parte da família ThinkPad e surgirá no mercado em 2020, sendo esperados mais detalhes durante a CES, em Las Vegas.
Do que foi possível ver, o Engadget noticia que se trata de um aparelho com ecrã OLED de 13,3 polegadas, que se fecha sobre si mesmo, à semelhança do que acontece com o Galaxy Fold. O aparelho fechado tem as dimensões e aspecto de um caderno Moleskine e pode ser transportado de forma confortável com uma mão apenas. Este aparelho deve vir equipado com um estilete.
Nas traseiras, há um suporte para que o aparelho possa ser usado em configurações All-in-One e conectado a um teclado e rato por Bluetooth, com o portátil a servir de ecrã de 13,3 polegadas. Em modo portátil, o ecrã dobra-se ao meio e o terço inferior é reservado para se transformar em teclado, à semelhança do que a Lenovo faz com os Yoga Book.
A principal dúvida deste tipo de equipamentos surge precisamente relacionada com esta dobra e sobre quão resistente será com o passar do tempo. Recorde-se que a Samsung enfrenta ainda dificuldades relacionadas com este aspecto no Galaxy Fold.
Ainda não se conhecem preços para este Lenovo com ecrã que se dobra.
Exame Informática