O Governo vai reforçar, cada vez mais, a capacidade institucional de monitoria das mudanças climáticas e adquirir meios aéreos, marítimos e terrestres que permitam uma rápida e segura operação de resgate de pessoas em caso de ocorrência de desastres naturais.
Segundo o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, estas acções visam, acima de tudo, responder aos desafios impostos pelas mudanças climáticas, cujos efeitos adversos comprometem a capacidade e os esforços do país em alcançar os objectivos de desenvolvimento.
Do Rosário que falava esta manhã na Assembleia da República na sessão de perguntas ao Governo, disse que a outra prioridade é adoptar tecnologia de construção de infra-estruturas resilientes às mudanças climáticas.
Outra acção tem a ver com a continuidade na aposta no investimento de infra-estruturas de gestão de recursos hídricos, tais como barragens, diques, represas e protecção costeira.
“Acreditamos que com a implementação destas e outras medidas, estaremos à altura de mitigar de forma eficaz os impactos das calamidades que ciclicamente assolam o nosso país”, afirmou o governante.
Em relação ao período pós-ciclones Idai e Kenneth, o Primeiro-Ministro, disse que a tarefa principal, neste momento, é continuar a garantir a assistência humanitária aos afectados através da distribuição de alimentos, medicamentos, redes mosquiteiras e produtos para purificação e tratamento de água, bem como a reparação de emergência das vias de acesso destruídas.
“Por forma a assegurar a transparência no processo de assistência humanitária, a gestão dos donativos, recepção e distribuição, é feita pelo INGC em coordenação com o Programa Mundial de Alimentação (PMA)”, assegurou.
Ainda no âmbito da transparência no processo de assistência humanitária, o INGC tem publicado de forma periódica a lista dos donativos recebidos.