A direcção do Instituto Industrial e de Computação Armando Emílio Guebuza, em Beluluane, na Matola-Rio, província de Maputo, reparou as máquinas da área da mecânica industrial que estavam paralisadas por falta de correias.
Trata-se do equipamento que viabiliza as aulas práticas, que passam a ocupar 75 por cento do tempo de formação, no quadro da mudança do currículo do ensino técnico-profissional.
As máquinas reparadas foram adquiridas com o financiamento do Banco Mundial, através do Programa Integrado da Reforma da Educação Profissional (PIREP).
Segundo Stélio Tivane, director do Instituto Industrial e de Computação Armando Emílio Guebuza, no dia em que domingo visitou a instituição, estava-se em processo de substituição de correias nas máquinas.
“Na altura, estávamos à espera que a direcção administrativa desembolsasse os fundos para o efeito. Para a disponibilização do valor, primeiro é preciso fazer uma requisição que tem de ser autorizada e só depois disso é que se compra o material. Foi esta burocracia que fez com que ficássemos alguns dias com as máquinas paradas”, disse Stélio Tivane, para depois acrescentar que neste momento as aulas estão a decorrer normalmente.
De referir que a instituição tem uma oficina de mecânica industrial, que está acoplada a oficinas de serralharia, visto que esta área trabalha com instrumentos mecânicos e soldaduras. Há igualmente a oficina de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), que é a especialidade do instituto.
Stélio Tivane afirmou que o que tem assegurado o sustento à produção escolar é o arrendamento das oficinas a escolas e centros de formação profissional privados que não dispõem de equipamento industrial.