Os operadores do comércio transfronteiriço informal, também conhecidos por mukheristas, têm estado a expandir a sua actividade para novos mercados com realce para o asiático, de onde importam produtos como alho, cabelo, unhas, roupas, mobiliário diverso, electrodomésticos, equipamento informático, entre outros.
Se há alguns anos quando se falava em “mukheristas” olhava-se apenas para informais que importavam produtos da África do Sul e Suazilândia sem pagar os devidos impostos, hoje em dia o conceito mudou, embora um e outro continuem a optar pela “porta do cavalo”.
Hoje em dia estes operadores transaccionam com grandes mercados da Ásia com destaque para Índia, China e Singapura, de onde importam roupas, calçado, mobília, equipamento informático e alho.
Aliás, dentro da África do Sul, numa primeira fase adquiriam os seus produtos em Komatipoort, mas com o passar do tempo conseguiram evoluir até alcançar cidades como Joanesburgo e Durban.
“A actividade continua mukhero, mas são nossos membros que aceitaram trabalhar formalmente e continuam sob a alçada da nossa associação. A nossa associação tem os pequenos comerciantes que puxamos para subirem”, disse Sudecar Novela, presidente da Associação Mukhero.
Texto de Angelina Mahumane