“Amai-vos cordialmente uns aos outros, com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” – Romanos 12:10
As cheias, inundações e ciclones não são fenómenos raros para nós, moçambicanos. Lembro-me ainda como se fosse hoje, quando na década sessenta, os bairros Indígena e da Mafalala, na então cidade de Lourenço Marques (hoje Maputo), ficaram imersos, ao ponto de até hoje haver uma rua com o nome “Xitala Mati” (lugar cheio de água), o saudoso Maestro Chemane, cujos restos mortais jazem merecidamente na Cripta dos heróis nacionais, inspirara-se naquela tragédia e cantou: “A Mati mahi kombe mi khuwo, hlalelani!” (a chuva mostrou-nos desgraça, contemple!).
Texto de Kandiyane Wa Matuva Kandiya