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Pirataria: o pesadelo dos artistas

Por Idnórcio Muchanga

Na esquina entre as ave­nidas Filipe Samuel Magaia e Zedequias Manganhela, em Ma­puto, ocorre um crime diariamente. Todos testemu­nham-no, mas pouco ou nada se faz para eliminá-lo. É um mal que lesa artistas de música, ci­nema, teatro, literatura, entre outros. O Estado também perde muito dinheiro devido a este fe­nómeno. Chama-se pirataria.

Aprovou-se a lei de direi­to de autor. Criou-se, inclusi­ve, a Sociedade Moçambicana de Autores (SOMAS), tudo isso como forma de desmantelar o mal. Volvidos mais de 18 anos o resultado não podia ser mais decepcionante: a pirataria per­petua-se.

Armando Luís, 23 anos, é expert em cinema. Conhece actores. Realizadores. Produ­tores… enfim sabe quase tudo o que envolve o mundo da sétima arte. É um vendedor de filmes pirateados. Faz isto há dois anos e meio.

 Homem de estatura média, encontrámo-lo nos arredores da avenida Guerra Popular, esqui­na com a Josina Machel. Baixa da cidade, Maputo.

Texto de MARIA DE LURDES COSSA
malu.cossa@snoticicas.co.mz

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