‒ diz Francisco Mbofana, secretário-executivo do Conselho Nacional de Combate à SIDA
Foiontem assinalado, em todo o mundo, o Dia Mundial de Combate à SIDA, motivo mais que suficiente para conversarmos com uma autoridade sobre a matéria e trazer a público as últimas tendências desta pandemia no país.
Quando 1400 das 1600 unidades sanitárias existentes estão a administrar o tratamento anti-retroviral (TARV), o correspondente a 90 por cento de cobertura, pouco menos que a metade, 44 por cento dos infectados, foge do tratamento mesmo com resultados positivos de testes nas mãos.
Em entrevista ao domingo, Francisco Mbofana expõe a sua tristeza com este facto e confessa ser difícil entender o que se passa. Será a estigmatização? Falta de apoio familiar? Enfim, subsistem dúvidas, no seio de uma grande verdade: o problema, hoje, já não é de acesso aos medicamentos.
Evidencia-se o medo de alguém ser descoberto que toma medicamentos.
Texto de Bento Venâncio
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