A Electricidade de Moçambique (EDM) e o seu presidente do conselho de administração cessante, Mateus Magala, foram recentemente distinguidos com os prémios de Melhor Empresa de Energia em Sustentabilidade e Melhor Liderança em Desenvolvimento Estratégico do sector energético, ao nível da África Austral.
O prémio foi-lhes atribuído pela Capital Finance International (CFI.co).
O júri que premiou a EDM assinala que a empresa aposta num duplo objectivo: assegurar o acesso universal à energia até 2033 e massificar o uso de energias renováveis.
Para o alcance destes objectivos, será necessária a edificação de uma rede eléctrica em todo o país e o fornecimento de energia a toda a população.
Numa nota assinada por Maseela Seesay, membro do painel do júri,lê-se que a EDM quer estar na vanguarda de uma revolução energética sustentável.
Actualmente, 70% da população moçambicana não tem acesso à energia eléctrica.
Contando com a abundância de recursos energéticos, a companhia pretende aumentar a quota de energias renováveis que usa na sua rede para 20% nos próximos 25 anos, o que resultará numa capacidade de produção de 1.200 MW neste tipo de energia.
As parcerias que a EDM firmou permitiram que o país passasse a contar com a primeira central de energia a gás natural e com uma central de energia solar, que vai beneficiar 175 famílias a partir de 2019.
O painel do júri da CFI.co elogia os esforços que a EDM tem empreendido para tornar Moçambique num pólo regional de geração e comercialização de energia.