A Gapi-Si e o Banco Societé Generale Moçambique, SA, assinaram, na tarde de terça-feira, em Maputo, um acordo que formaliza a adesão deste banco ao Fundo de Garantias de Empréstimos, designado Agro-Garante.
Com o acordo, o Banco Societé Generale Moçambique passa a dispor deste instrumento de redução de risco, para financiar os seus clientes que operam nas cadeias de valor do agro-negócio.
No acto da assinatura, o representante desta entidade, nomeadamente o seu director financeiro, Tomás Araújo Chale, considerou que “as garantias são consideradas no processo de análise e avaliação de risco do crédito e vão, certamente, reflectir na redução das taxas de juro”.
Por seu turno, o presidente da Comissão Executiva da Gapi, António Souto, disse que a adesão da Societé Generale ao Agro-Garante simboliza o sucesso deste fundo e, “entanto que Instituição Financeira de Desenvolvimento, a Gapi contribui através deste e de outros instrumentos para tornar mais acessível o financiamento às PME”.
O Agro-Garante resulta de um acordo entre os Governos de Moçambique e do Reino da Dinamarca e a Gapi-SI, com vista a melhorar o acesso ao crédito bancário e a investimentos, por parte das empresas ligadas ao agro-negócio. A Gapi ficou com a responsabilidade de desenhar e implementar um sistema de garantias, que veio a ser designado Agro-Garante.
Em 2013, em cooperação com a Associação Moçambicana de Bancos, várias instituições de crédito aderiram ao sistema.
Desde a sua operacionalização, o Agro-Garante, que conta com oito bancos subscritores, já viabilizou a concessão de crédito num montante de 230 milhões de Meticais a cerca de 90 pequenas e médias empresas, o que permitiu assegurar mais de 5000 postos de trabalho.