A sociedade moçambicana dispõe de linhas telefónicas para serviços de emergência, contudo pouca gente os conhece. Para contacto com a Polícia da República de Moçambique ﴾PRM) existem os números 199, 197, 21622001, 21625031 e 21327206.
Para os primeiros socorros estão disponíveis as linhas 21620448 do Hospital Central de Maputo, e em caso de incêndios se telefona ao Corpo de Salvação Pública pelos números 82198, 21322222 e 21322334.
domingo foi à rua para saber dos seus leitores se conhecem os números de emergência.
Não os conheço
–Percila Raimundo, médica
Não conheço nenhum número de emergência para o qual possa ligar caso haja incêndio ou que alguém fique doente e tenha de ser transportado de emergência para o hospital.
Talvez porque nunca estive nessa situação, havendo necessidade, acredito, ligaria para os meus vizinhos.
Para piorar, estes contactos não estão disponíveis nos locais públicos, onde há muita gente.
Não os tenho em mente
–Eduardo Guambe, motorista
Não conheço nenhum contacto de emergência, nem da Polícia, dos Bombeiros e muito menos dos hospitais. Numa situação de furto ou de incêndio ligo para os meus vizinhos.
Sei que estes números são divulgados em alguns órgãos de informação, com destaque para os jornais. Mesmo assim, quando compramos jornais, não prestamos atenção, porque estamos mais preocupados em ler as notícias.
Número da Polícia é 112
–Fred Bimbire, jogador de futebol
Conheço alguns números para contactos de emergência. “0”, por exemplo, é o número da Polícia.
Sempre que ligo atendem-me e chegam ao local onde me encontro. Eles levam muito tempo para chegar e dizem que há problemas de meios para se locomoverem, pior à noite. Mas, no geral, chegam.
Acabei conhecendo esse número quando me deparei com uma situação que exigia acção da Polícia”.
Tenho-os nos contactos do celular
–Alexandre Mavie, reformado
Tenho registados alguns números de emergência no telemóvel, com destaque para contactos da Polícia.
Ainda não os usei porque ainda não tive situações concretas de necessidade de auxílio policial, por exemplo. Em pequenos incidentes tenho recorrido ao apoio dos meus vizinhos.
Sinto que há falta de divulgação de outros números de emergência, nomeadamente de bombeiros, hospitais e Cruz Vermelha”.