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ICM quer novos mercados para o feijão bóer

Por Idnórcio Muchanga

O Instituto de Cereais de Moçambique (ICM) está a estimular os intervenientes na comercialização agrícola para buscarem novos mercados para a exportação do feijão bóer como forma de prevenir sobressaltos nas situações em que o actual receptor da produção nacional desta cultura, a Índia, tenha fartura. 

Dados colhidos junto do director geral do ICM, Mohamed Valá, indicam que a produção deste tipo de feijão continuará a ser feita com empenho ao longo da próxima campanha agrícola, conforme compromisso assumido pelos representantes dos produtores na reunião nacional sobre o feijão bóer realizada na semana passada na cidade de Nacala, província de Nampula.

De igual modo, o Ministério da Indústria e Comércio (MIC) vai estabelecer critérios de elegibilidade e um guião de procedimentos para as entidades que se envolvam em toda a cadeia de valor deste tipo de feijão. “Aqueles que processarem e colocarem o produto no mercado visando ajudar a combater a desnutrição no país terão algum mérito e vantagens”.

Uma das formas que se cogita para a “massificação” do consumo deste feijão será a sua confecção na forma de sopa que deverá ser fornecida como lanche escolar ou hospitalar. “Vamos trabalhar com os sectores de Educação, Saúde, Programa Mundial de Alimentos (PMA), entre outras entidades porque sabemos que este modelo serviu em vários países que se debatiam com o problema da desnutrição”.

Sem especificar o tipo de vantagens, Valá enunciou que o que o Governo pretende é estimular a produção, processamento, comercialização e consumo deste tipo de feijão que possui um elevado valor nutricional e cujos índices de produção actuais se situam em torno de 170 mil toneladas que se destinam, maioritariamente, à exportação e apenas cerca de 20 mil toneladas são consumidas no país.  

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