O Ferroviário e o Costa do Sol entraram no “derby” da 23.ª jornada do “Moçambola” com a situação classificativa muitíssimo diferente, catorze pontos, com os “locomotivas” da capital a levarem vantagem, até porque são os actuais líderes da prova.
Entretanto, a curta vantagem de um ponto em relação à União Desportiva do Songo obrigaria os “locomotivas” a procurar cimentar a liderança. Este foi um verdadeiro “derby” de treinadores portugueses, Nelson Santos (Ferroviário) e Horácio Gonçalves (Costa do Sol).
Enquanto isso, o Costa do Sol procurava sair do incómodo oitavo lugar com que entrara para o jogo, pelo que tudo ia fazer para sair do Infulene com outro resultado que não a derrota.
Por estes e outros condimentos, estava lançado o “derby” que, diga-se, puxou centenas de adeptos das duas colectividades ao mítico Estádio da Machava para apoiar a equipa de coração.
No campo as duas equipas corresponderam às expectativas, embora a primeira parte tenha sido bastante pobre em termos de espectáculo. Simples de explicar. Ninguém queria arriscar e sofrer por isso. Tudo era feito com a máxima cautela. Isto explica as escassas oportunidades criadas pelos dois conjuntos em contenda.