A devastação do mangal no país tem vindo a merecer atenção do Governo, sociedade civil e de especialistas em meio ambiente que, insistentemente, têm procurado estratégias para aprimorar a prevenção desta floresta marinha, em risco de extinção.
Trata-se de cerca de trezentos mil hectares de mangais, distribuídos em todo o país, que correm o risco de desaparecer devido à acção humana, nomeadamente o abate das plantas para a produção de carvão, lenha, barcos e comercialização de estacas para a construção civil.
Em Maputo, por exemplo, na zona da Costa do Sol, o mangal é cortado para dar lugar à construção de edifícios.
Além de Maputo, as outras províncias mais críticas em termos de devastação são Zambézia e Sofala, no Centro, e Nampula, no Norte. Para discutir sobre a preservação e reflorestamento da vida marinha, o Governo de Moçambique reuniu recentemente em Maputo com organizações não-governamentais que actuam na área marinha e costeira e especialistas em meio ambiente.