O director Executivo da Transnet, Siyabonga Gama defendeu a ideia das companhias ferroviárias caminharem juntas para alcançarem bons resultados, pois neste tipo de negócio os mais rápidos têm caminhado
sozinhos.
Siyabonga explicou que a companhia onde labora possui um universo de 35 mil trabalhadores para os quais instituiu um prémio de reconhecimento mensal por mérito para evitar o abandono de quadros num mercado bastante competitivo.
Um dos maiores desafios que se coloca a Transnet segundo a fonte é conter a fuga de clientes para os transportes rodoviários considerados mais rápidos e eficazes no transporte da mercadoria.
“A Transnet possui um plano de investimento de sete anos, porém requer financiamento para sua execução, num momento em que o Governo sul-africano tem em manga um financiamento de 300 milhões de rand para infra-estruturas e nós vamos receber uma fatia desse bolo”, disse Gama.
Segundo a fonte, neste tipo de iniciativas as instituições devem apostar naquilo que possuem e não se centrarem em promessas de financiamento ou parceria, pois elas podem não chegar.
A esse propósito, a administradora dos CFM, Marta Mapilela referiu que eles possuem uma carteira de projectos na área de infra-estruturas, porém encontram obstáculos para conseguir parcerias para equilibrar o investimento de modo sustentável.
O evento que teve a duração de três dias contou com a participação de diversas entidades ligadas a Indústria Ferro-Portuária e representantes de vários sectores económico-sociais a nível da regional entre eles: a vice-Ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Ribeiro, Rosário Mualeia PCA dos Caminhos de Ferro de Moçambique e Presidente da Associação, Malusi Gigaba Ministro das Empresas Públicas da África do Sul, Ntuthuko Dlamini Ministro das Obras Públicas e Transporte da Suazilândia, Bennedict Martins Ministro dos Transportes da África do Sul, Nicholas Goche Ministro dos Transportes, Comunicações e Desenvolvimento de Infra-estruturas do Zimbabwe entre outros.
Refira-se que, desde que se criou o SARA em 1996, com o objectivo principal de promover os interesses comerciais das Empresas Ferroviárias dos países da Região Austral, esta já realizou dois encontros, o primeiro em 2010 e o segundo em 2012. Esses impulsionaram a ideia da criação desta associação como Fórum para a discussão de questões ferroviárias contemporâneas.