O nosso país tem uma localização geográfica estratégica para efeitos económicos, porém, vulnerável à ocorrência de calamidades naturais, tais como ciclones, cheias, inundações, chuvas intensas, ventos fortes e alguma actividade sísmica.
Depois das cheias de 2000, 2001 e 2002 que fizeram uma devastação fora do comum no tecido social e económico nacional, provando que o país precisava de investir seriamente na prevenção, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) conseguiu reverter o cenário.
Nas épocas chuvosas seguintes, os comités locais de prevenção de calamidades naturais funcionaram a preceito, articulados com as autoridades distritais e provinciais; os meios humanos e materiais foram distribuídos por pólos regionais, o que viabiliza a assistência à população.
Por esta via, passaram anos sem que fossem relatados casos de perdas de vidas humanas directamente resultantes de cheias e inundações, por exemplo. Entretanto, nos últimos anos têm se registado, com invulgar regularidade, a ocorrência de descargas eléctricas (raios).