“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis” Provérbios 31:10
O mediatizado julgamento da “ex-presidenta” do Fundo do Desenvolvimento Agrário, vulgarizado como “Caso FDA”, que durante a semana que ontem findou foi tema central de toda “Mídia” do País, por ela (ex-PCA) ser apontada como a principal beneficiária no âmbito da fraude de 170 milhões de meticais, fez-nos repensar no grande papel que a Mulher tem na família e na sociedade, e concluímos que não é fácil falar-se dela, (Mulher), tendo em conta que ela é o miolo, o meio, a medula, o centro, o âmago, a essência, o íntimo enfim, o coração de tudo: da vida, do amor, da ternura, da meiguice, da afectuosidade, da doçura, da afabilidade, mas também da subtileza, da fragilidade e da vulnerabilidade.Foi por causa da sua vulnerabilidade que a Serpente, (Lúcifer), segundo Moisés,o chefe carismático, libertador e legislador do povo de Israel, no seu Pentatêucoafirma que era a mais esperta e astuta entre todas as criaturas criadas, convenceu a Mulher (Eva), a comer do fruto daquela árvore que crescia justamente no centro do Jardim. Salomão, o rei mais sábio de Israel,filho do rei Davi e da rainha Bate-Seba, o mesmo que construiu o primeiro templo de Jerusalém, escreveu um dia sobre a sua mulher: “Favos de mel manam dos teus lábios, minha esposa! Mel e leite estão debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como o cheiro do Líbano. Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada. Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes, o cipreste com o nardo. O nardo, e o açafrão, o cálamo, e a canela, com toda a sorte de árvores de incenso, a mirra e aloés, com todas as principais especiarias. És a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do Líbano!”.(Cânticos de Salomão Capitulo 1). Portanto, não estaremos equivocados se dissermos que a Mulher é metade da Humanidade, e mãe e irmã da outra metade. Ruy Caetano Barbosa de Oliveira ou simplesmente Rui Barbosa, um dos membros fundadores e presidente da Academia Brasileira de Letras, escreveu muito sobre a Mulher. É ele que nos diz: “Não confies em flores que desabrocham em Março, nem em mulher que não tem vergonha”.
Kandiyane Wa Matuva Kandiya