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AVICULTURA: Produtores em querelas no lugar de criar frangos

Por admin

Redacção

Enquanto os consumidores esperam ver mais frango na mesa e a bom preço, através da produção nacional, as associações de produtores se digladiam pela gestão da colectividade. Os da cidade de Maputo (ADAM) afirmam que não se sentem representados na Associação Moçambicana de Avicultores (AMA) e estes são citados a dizer que “quem ficou para trás, ficou”. Nesta quarta-feira, a Confederação das Associações Económicas (CTA) vai tentar mediar a contenda.

A briga entre a Associação de Avicultores da Cidade de Maputo (ADAM) e a AMA começou numa reunião nacional realizada no ano passado, à busca de caminhos para a auto-suficiência em produtos avícolas e geração de rendimento. Pretendia também analisar as actividades desenvolvidas em todos os sectores da cadeia de produção através da avaliação do nível de interacção e os constrangimentos existentes para permitir a definição clara de uma estratégia nacional para alavancar o sector até 2019.

Tratou-se de um encontro para criar condições básicas para que o país deixe de ser dependente de importações de ovos de mesa e de incubação, rações, vacinas, frangos congelados e derivados como acontece até hoje. Actualmente o país importa cerca de quatro mil toneladas destes produtos para fazer face ao défice que tende a crescer à medida que se aproxima da quadra festiva.

Enquanto o evento decorria, as lideranças da AMA e ADAM mergulhavam numa briga que se arrasta até aos dias de hoje e que, ao que tudo indica, poderá ser solucionada na próxima quarta-feira, dia 20 de Setembro, sob a mediação da Confederação das Associações Económicas (CTA).

A querela agudizou-se aquando de um jantar de gala em que foram entregues certificados às associações e, por alguma razão, a ADAM não foi chamada até ao final da cerimónia, o que deixou a presidente desta agremiação, Fátima Mussagy, embaraçada. 

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